Eu nunca mais vou em um show?

Sobre mercado de lives, engajamento e shows drive-in

CTV LAB
3 min readAug 31, 2020

conteúdo produzido em parceria com @engajaflix.club

Desde o dia 11 de março de 2020, algumas pessoas, sejam elas artistas, fãs, produtores, ou qualquer outra pessoa curiosa, vem se perguntando o que será do mercado do entretenimento num momento que se pode tudo, menos pessoas juntas num espaço aberto ou fechado, e bom, a ideia de show é essa, né?

Então, desde Março desse ano, com a OMS decretando oficialmente a pandemia do COVID-19, o entretenimento vem tentando se manter vivo e firme, principalmente em um momento em que ter algo para deixar tudo mais leve, e o lazer, a música, a cultura, a arte no geral tem papel fundamental para manter a sanidade mental das pessoas em dia — ou pelo menos tentar.

Graças as lives, sejam elas no Instagram, Youtube, Twitch, o mercado da música veem se reinventando da forma que pode pra se manter ali presente diariamente. Que atire a primeira pedra quem nunca nessa quarentena comentou de ver uma live com os amigos remotamente, quem nunca entrou no Twitter para postar trechos das músicas que seu artista estava cantando naquele momento com hashtags personalizadas.

Mas além de importantes socialmente, financeiramente as lives possuíam seu papel nessa quarentena, pensando que a grande maioria delas ganharam caráter filantrópico com o objetivo de levantar dinheiro para auxiliar as vítimas e a prevenção do COVID-19. A live da dupla Sandy&Junior, por exemplo, arrecadou cerca de 1,8 milhões em doações em parceria com a Fome de Música, presente em diversas lives no Brasil. Pensando em um contexto além do pop, a live do Djonga, mc mineiro, arrecadou mais de 100mil reais em doações.

A importância social e financeira das lives já está mais do que provada dentro do mercado do entretenimento, mas ainda tem uma pergunta que paira nossa cabeça diariamente: nunca mais vamos em um show? A resposta infelizmente é não — e nunca também é muito tempo, né? — , não da forma que entendemos grandes festivais, não da forma que costumávamos ver shows.

Por conta da pandemia e da quarentena, as lives tomaram um espaço único e o mercado de entretenimento deu um jeitinho de fazer com que as experiências se tornassem o mais pessoal possível, respeitando todas as medidas de proteção da OMS: Drive-in.

A ideia agora é focar que você tenha um show particular

Exposições, shows, cinema, festivais, tudo está se adaptando ao “novo normal”. Basta você pegar seu carro, ir até o espaço do evento, comprar seu ingresso e… Permanecer no seu carro. Hoje, aqui no Brasil, principalmente nas grandes capitais, esse modelo já tem seus adeptos e seus públicos, sua forma de cobrar e sua forma — única — de se divertir. A Bárbara Portela, fundadora da Agência 794 e estágiaria da AUR, contou um pouco do seu twitter sobre como foi seu primeiro show drive-in:

Na thread, Bárbara aponta diferenciais no som, serviço e a experiência no geral. Em um dos tweets, a Babi aponta que foi diferente curtir um show de dentro do carro, mas que teve a sensação de ter um show particular do artista:

A verdade é que a experiência drive-in chegou e já tem seu público. Além disso, a presença de lives pagas, por exemplo, também nos mostra e nos prova mais uma vez de como o entretenimento foi modificado nessa pandemia.

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